quinta-feira, 18 de agosto de 2011

BULLYNG = GOZAÇÃO

Bullyng = Gozação

A ação de gozar está ligado a tudo aquilo que traz uma realização ou algo que desejamos e se torna real. É o prazer, a satisfação de ter conseguido algo que desejamos. A vida é feita de desejos e realizações.
O Bullyng na América do norte é a gozação que sempre existiu em nossa sociedade brasileira, entre as crianças, os jovens e os adultos; ao apelidar alguém no sentido de ridicuralizá-lo perante os outros, como: magrelo, gordo, macaco, branquélo, pintado, bichinha, Maria – João etc.
Este é um tipo de gozo, de prazer nocivo e maligno; que muitas pessoas gostam de sentir, ou seja: gozam, sentem prazer ao ver a imagem do outro deformada, humilhada. Muitas das vezes apontam os defeitos dos outros para que ninguém perceba os seus.
Sabemos que toda ação provoca uma reação, pode ser instantânea ou demorada, dependendo dos elementos envolvidos.
No caso do ser humano, depende da constituição física, emocional, intelectual, moral e espiritual de cada pessoa. “Ninguém conhece o homem, mais do que o espírito do próprio homem”.
Como costuma ocorrer, depois que o “Primeiro Mundo” destaca um assunto, as sociedades menos evoluídas acham o máximo, e a “grande mídia” convida vários especialistas para fazer suas exposições e ganhar audiência.
Mas, na verdade não há nenhuma novidade sobre esse fato, qualquer pessoa de meia idade conhece a palavra: “... ele buliu comigo...”.O Bullyng é o mesmo que Buliu.
Bulir é zombar, caçoar; falando especificamente no assunto do momento, trata-se de gozar à custa do sofrimento do outro.
Após essa breve reflexão verbal, o mais importante é identificarmos o grau de responsabilidade de cada pessoa da nossa sociedade, pelas conseqüências negativas que a ação de “BULIR” com alguém pode causar.
“Não se põe remendo novo em roupa velha”, não basta aumentar o efetivo policial, instalar equipamentos avançados, se a sociedade não rever sua conduta.
Começando pela família, os pais devem ensinar seus filhos a respeitar os filhos dos outros, como gostariam que os seus fossem respeitados.
A escola deve ensinar as crianças, que elas tem direitos e deveres, e que o direito de cada um termina onde começa o do outro.
O Congresso Nacional precisa tornar as Leis mais coerentes com a justiça e práticas, para que sua eficácia seja notória.
Para inibir a violência, é preciso que os funcionários da educação e da segurança sejam melhores preparados para orientar,corrigir, prevenir, proteger e defender as crianças e os jovens, da injustiça da discriminação e do ódio.
É urgente conscientizarmos as crianças sobre as conseqüências de nossas palavras e atos. Temos os Direitos Humanos, a Constituição Federal, Estatutos, Catecismo; mas, tem predominado a “Lei da Selva” desde o Congresso Nacional até as salas de Ensino Fundamental.
Temos assistido com que facilidade a “Grande Mídia” seleciona um fato, dá ênfase ao aspecto negativo, sem ponderar a culpa social como deveria fazer. Muito pelo contrário, leva a maioria da sociedade a se sentir no direito de acusar, julgar e condenar; quando muitos dos que assim agem, tem sua parcela de culpa por algum tipo de violência que somada pode gerar uma desgraça.
Em resumo: é fundamental que cada pessoa, antes de comentar um fato negativo e fazer seu julgamento, faça uma auto-critica para ver se não teve parcela de culpa em algum fato semelhante como o que descreveremos abaixo:
Quando uma criança “bole” com a outra querendo atingí –la no sentido depreciativo; os pais, alguém responsável da família ou qualquer funcionário de uma instituição de ensino ou clube, não toma nenhuma iniciativa para impedir esse ato ofensivo, estará com a sua omissão permitindo que “entulho verbal” possa estar sendo lançado numa mente que poderá ser impedida de evoluir dentro da normalidade e gerar conseqüências inimagináveis no futuro.
Todos nós falhamos por palavra, atos e omissões; portanto, antes de nos colocarmos como juízes dos que erram, precisamos nos auto – analisarmos e vermos se não temos nossa parcela de culpa por nossa sociedade estar vivendo esse caos emocional, moral e espiritual.
Sem a palavra e o espírito de Jesus, toda iniciativa será como belas flores artificiais, e nada mudará.

Antonio

quinta-feira, 30 de junho de 2011

OS DISCURSOS NÃO MUDAM

OS DISCURSOS NÃO MUDAM!

Discutir conceitos de PRIVATIZAÇÃO OU CONCESSÃO com um grupo que afirma que o Transporte Público de GUARATINGUETÁ não é MONOPÓLIO, parece ser um caso sem esperança.
Quero salientar as palavras-chave da matéria recente de um jornal sobre A(s)CONCESSIONARIA DO TRANSPORTE COLETIVO, um exemplo de concessão que teve todo apoio desse mesmo grupo que defende a entrega do SAEG, um patrimônio construído às custas da população nas mãos de estranhos empresários que tem como prioridade o lucro.
A matéria que me refiro, é a noticiada no dia 24 de junho de 2011, no Jornal Noticias, edição nº 790 página 6 onde, lemos: “ ... PROJETADA A ANOS SEM FUNCIONAMENTO ...”. Parece que chegaram para resolver problemas que incompetentes que os precederam não cumpriram com o prometido para a população.
Mas, muitos desses mesmos, contribuíram para o não funcionamento, estavam na Câmara Municipal como vereadores, Presidente do Legislativo e até no Executivo. Tudo que a matéria mostra que vão cumprir até o final do ano, é uma divida que estão pagando com grande atraso sem nenhuma correção do prejuízo que essa CONCESSÃO tem dado para os usuários, não cumprindo a Lei Orgânica do Município que já exigia a acessibilidade desde os anos 90, e a Lei específica sobre a criação do TUG com suas incumbências.
Um resumo do que venho assistindo a anos, e por isso tenho duvidas desses discursos floridos, cheios de promessas que iludem os menos esclarecidos:
Muito do que tenho ouvido dos defensores dessa “CONCESSÃO” em questão no momento, já ouvi no passado, falavam em concessão onerosa, que as empresas teriam déficit nos 4 ( quatro) primeiros anos; que teriam que investir mais de um milhão e duzentos reais ( R$ 1.240.652,79 ) , em um ano e meio na construção de um “ TERMINAL ÚNICO ” para embarque e desembarque dos passageiros, com direito de bilhete único para dois destinos, proporcionando uma economia significante nos bolsos dos usuários.
Essas melhorias e outras mais eram uma exigência da Lei 3348/ 99, que por exigência da justiça só em 2003 foi assinado o contrato com as empresas concessionárias.
Passou a vigorar a partir de janeiro de 2004, com a criação do TUG que é da responsabilidade do executivo (Prefeito), que sempre teve apoio da maioria dos vereadores que permitiram que essas empresas ( que é um MONOPÓLIO ), mudassem o acordado no processo licitatório; APÓS TER GANHO A CONCORRÊNCIA. Proporcionando, pelo contrário do que era prometido, um desembolso maior para o usuário.
A prova disso tudo está no relatório da COMISSÃO ESPECIAL DOS VEREADORES , conforme o Jornal ATOS de 23 de junho de 2007. E ainda, no PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO Nº 042 / 2007 – Regime de Urgência, que ocupou 27 horas consecutivas, dos vereadores, numa sessão que tratou prioritariamente dos interesses das empresas “exploradoras”.
O pior de tudo, é que o prazo de 18 meses para a construção do terminal e o começo do bilhete único, com investimento de mais de um milhão e duzentos mil, venceu em 2005 sem nada construído; e ainda na sessão de 27 horas, o executivo dizia que o município devia pagar R$ 186.060, 06 para a finalização das Estações de Transferência.
Pergunto aos vereadores que são os primeiros responsáveis pela criação e cumprimento das Leis: Onde estão investidos os R$ 1.426.712,85 que era para ser investido na construção do TERMINAL UNICO ? E o bilhete único que iria favorecer o usuário?...
Por essa razão estou discordando da aprovação do legislativo, até que me convençam que a qualidade do atendimento a população será mais humana e mais justa.
“ Aquilo que semeamos hoje, por certo colheremos no futuro”

ANTONIO ROBERTO DE OLIVEIRA